[FORTE (António José)] CRUZEIRO SEIXAS. CORRESPONDÊNCIA entre Cruzeiro Seixas e Aldina por ocasião da morte de ...

[FORTE (António José)] CRUZEIRO SEIXAS. CORRESPONDÊNCIA entre Cruzeiro Seixas e Aldina por ocasião da morte de António Forte. Duas cartas: 1. Missiva de Cruzeiro Seixas, assinada e datada de 19 de Dezembro de 1988, comunicando o conhecimento que tivera, através dos jornais, da morte do escritor. Num tom emotivo declara: “Dentro de mim há já um verdadeiro cemitério de pessoas que não consigo substituir. Felizes os que acreditam numa qualquer lógica na natureza. Ela não existe, senão como se jutificaria a minha vida, que há muito fechou o seu ciclo de razão?” O tom torna-se mais pesado no fim da carta: “A vida não continua, nem ele está vivo como pretendem muitos, do fundo da sua ignorãncia, ou dos seus medos. O meu abraço com espanto, com raiva e com amizade.”, conserva envelope; 2. Carta de resposta de Aldina, assinada, comunicando o seu progressivo restabelecimento depois de se sentir “perdida, no sentido mesmo de perder os pés todos que julgava ter”. Voltara ao trabalho, “os amigos têm sido preciosos diamantes. São diamantes mesmo.” Sobre o seu regresso a casa, que será difícil, conta “com o tal “staf” de diamantes que passou e que o Forte continue a dar uma ajudinha (mas estou doida) Este parêntesis també não altera a afirmação da sua carta sobre os medos e ignorâncias.”.

[FORTE (António José)] CRUZEIRO SEIXAS
CORRESPONDÊNCIA entre Cruzeiro Seixas e Aldina por ocasião da morte de António Forte. Duas cartas: 1. Missiva de Cruzeiro Seixas, assinada e datada de 19 de Dezembro de 1988, comunicando o conhecimento que tivera, através dos jornais, da morte do escritor. Num tom emotivo declara: “Dentro de mim há já um verdadeiro cemitério de pessoas que não consigo substituir. Felizes os que acreditam numa qualquer lógica na natureza. Ela não existe, senão como se jutificaria a minha vida, que há muito fechou o seu ciclo de razão?” O tom torna-se mais pesado no fim da carta: “A vida não continua, nem ele está vivo como pretendem muitos, do fundo da sua ignorãncia, ou dos seus medos. O meu abraço com espanto, com raiva e com amizade.”, conserva envelope; 2. Carta de resposta de Aldina, assinada, comunicando o seu progressivo restabelecimento depois de se sentir “perdida, no sentido mesmo de perder os pés todos que julgava ter”. Voltara ao trabalho, “os amigos têm sido preciosos diamantes. São diamantes mesmo.” Sobre o seu regresso a casa, que será difícil, conta “com o tal “staf” de diamantes que passou e que o Forte continue a dar uma ajudinha (mas estou doida) Este parêntesis també não altera a afirmação da sua carta sobre os medos e ignorâncias.”


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