מכירה פומבית 8 חלק א'
Ecléctica Leilões
24.11.09
Rua Luísa Todi 12G | 2925-568 Azeitão, פורטוגל

Temas

África; Anti-Semitismo; Arrábida; Arte; Azeitão; Azulejaria; Banda Desenhada; Bordaliana; Brasil; Bussaco; Camões; Camoneana; Caricatura; Cinema; Clássica; Contos; Crítica Literária; Crítica social; Descobrimentos; Economia; Equitação; Estado Novo; Experimentalismo; Fado; Fotografia; Garrett; Genealogia & Heráldica; Generalidades; História; Ilustração; Integralismo; Judeus; Lisboa; Literatura; Literatura Infantil; Luso; Macau; Manuscrito; Manuscritos; Memórias; Militaria; Música; Ordem de Cristo; Oriente; Pintura; Poesia; Poesia Experimental; Política; Regionalismo; Religião; Religião & Filosofia; Romance; Romance Histórico; Setúbal; Surrealismo; Tauromaquia & Equitação; Teatro; Termas; Timor; Tomar; Viagens


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פריט 14:

Arquivo Gen. Morais Sarmento SALAZAR (Oliveira). CARTA datada de 2 de Fevereiro de 1938, assindada, com evelope, 8 ...

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מחיר פתיחה:
100
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€200
עמלת בית המכירות: 15%
מע"מ: 23% על העמלה בלבד
משתמשים ממדינות אחרות עשויים לקבל פטור ממע"מ בהתאם לחוקי המס המתאימים
המכירה התקיימה בתאריך 24.11.09 בבית המכירות Ecléctica Leilões
תגיות:

Arquivo Gen. Morais Sarmento SALAZAR (Oliveira). CARTA datada de 2 de Fevereiro de 1938, assindada, com evelope, 8 pp. RASCUNHO de carta de Morais Sarmento a Oliveira Salazar, datada de 24 de Janeiro de 1938, à qual Salazar faz referência, 6 pp., em papel de rascunho timbrado do Ministério da Guerra, Gab. do Major General do Exército. O extenso rascunho de Morais Sarmento aborda entre vários assuntos relacionados com exército e vida militar, a questão dos diplomas saídos em folha oficial de 4 de Janeiro de 1938 sobre a reforma das instituições militares e em particular a questão extremamente delicada e polémica das promoções de oficiais e oficiais generais dos vários ramos das forças armadas. Alude frequentemente ao mau estar que tais diplomas causaram nos diversos escalões da hierarquia militar. A resposta de Oliveira Salazar, no essencial, confirma o conteúdo de tais diplomas, isto é, a legitimidade e bondade de se efectuarem as promoções desde capitão por escolha e as do topo, abrangendo brigadeiros e generais, serem da competência do Conselho de Ministros. Interessantes são as razões e os principios apresentados que sustentam esta resposta, a saber, a de “reduzir ao mínimo humanamente possível o arbtítrio pessoal em favor” de critérios objectivos. Apesar do Presidente do Conselho considerar que o critério de acesso sustentado na antiguidade é “o mais seguro”, também não deixa de referir que “a antiguidade é o que menos noção de responsabilidades exige nos orgãos de execução ou do Conselho de Estado” e que “sob o disfarce de evitar abusos possíveis, leva à prática certa de maior abuso - o nivelamento dos valores desiguais”. Refere ainda que há imagem do modelo do serviço público só uma coisa lhe interessa, que se “proponham os melhores, sempre os melhores e só os melhores”. Expressa que não compreenderia que doze anos depois do 28 de Maio houvesse alguém que ocupando um lugar de tamanha responsabilidade se procurasse servir a si traindo valores mais altos como os da lealdade. Conjunto único, muito interessante..

Arquivo Gen. Morais Sarmento SALAZAR (Oliveira)
CARTA datada de 2 de Fevereiro de 1938, assindada, com evelope, 8 pp. RASCUNHO de carta de Morais Sarmento a Oliveira Salazar, datada de 24 de Janeiro de 1938, à qual Salazar faz referência, 6 pp., em papel de rascunho timbrado do Ministério da Guerra, Gab. do Major General do Exército.
O extenso rascunho de Morais Sarmento aborda entre vários assuntos relacionados com exército e vida militar, a questão dos diplomas saídos em folha oficial de 4 de Janeiro de 1938 sobre a reforma das instituições militares e em particular a questão extremamente delicada e polémica das promoções de oficiais e oficiais generais dos vários ramos das forças armadas. Alude frequentemente ao mau estar que tais diplomas causaram nos diversos escalões da hierarquia militar.
A resposta de Oliveira Salazar, no essencial, confirma o conteúdo de tais diplomas, isto é, a legitimidade e bondade de se efectuarem as promoções desde capitão por escolha e as do topo, abrangendo brigadeiros e generais, serem da competência do Conselho de Ministros.
Interessantes são as razões e os principios apresentados que sustentam esta resposta, a saber, a de “reduzir ao mínimo humanamente possível o arbtítrio pessoal em favor” de critérios objectivos. Apesar do Presidente do Conselho considerar que o critério de acesso sustentado na antiguidade é “o mais seguro”, também não deixa de referir que “a antiguidade é o que menos noção de responsabilidades exige nos orgãos de execução ou do Conselho de Estado” e que “sob o disfarce de evitar abusos possíveis, leva à prática certa de maior abuso - o nivelamento dos valores desiguais”. Refere ainda que há imagem do modelo do serviço público só uma coisa lhe interessa, que se “proponham os melhores, sempre os melhores e só os melhores”. Expressa que não compreenderia que doze anos depois do 28 de Maio houvesse alguém que ocupando um lugar de tamanha responsabilidade se procurasse servir a si traindo valores mais altos como os da lealdade.
Conjunto único, muito interessante.


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